sábado, 30 de novembro de 2013

Desmatamento

História do desmatamento no Brasil 
O desmatamento, também chamado de desflorestamento, nas florestas brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-brasil era usada para tingir tecidos.
Desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica
Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as consequências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madeireiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal. Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. Uma pesquisa da revista Science (publicada em julho de 2012) alerta que até 2050, poderá ocorrer a extinção de cerca de 80% das espécies animais (anfíbios, mamíferos e aves) em áreas que sofreram desmatamento. 
O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevivem a cobertura original de 1500. Várias espécies animais e vegetais já foram extintas nestes últimos séculos em função do desmatamento na Mata Atlântica.
Embora os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam os mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido também nas chamadas frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o plantio.
Urbanização e desmatamento 
O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e polos industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes faixas de florestas. 
Queimadas e incêndios 
Outro problema sério, que provoca a destruição do verde, são as queimadas e incêndios florestais. Muitos deles ocorrem por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo. Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios tem como causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das rodovias.
No mundo 
Este problema não é exclusivo do nosso país. No mundo inteiro o desmatamento ocorreu e ainda está ocorrendo. Nos países em desenvolvimento, principalmente asiáticos como a China, quase toda a cobertura vegetal foi explorada. Estados Unidos e Rússia também destruíram suas florestas com o passar do tempo.
As ações contra o desmatamento 
Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo, verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado. A consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio ambiente tem atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico. As matas e florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta Terra e para o bom funcionamento climático. Espera-se que, no início deste novo século, o homem tome consciência destes problemas e comece a perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o futuro das gerações futuras. Nossos filhos têm o direito de viverem num mundo melhor.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Aquecimento Global

Muitos pesquisadores acreditam que o aquecimento global tanto pode ser de causas naturais ou antropogênicas (causadas pelo homem). A opinião da ONU não é muito diferente, em seu relatório aponta que grande parte do aquecimento se deve provavelmente ao efeito estufa, causado pelo aumento dos gases estufa de origem antropogênica.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, IPCC, projeta que até 2100 a temperatura tenha aumentado num intervalo de 1,1ºC a 6,4ºC.
O aumento na temperatura pode trazer alterações como o aumento do nível do mar, enchentes e secas. Isso traz consequências na agricultura, desgelo, vazão reduzida em rios durante o verão, aumento de doenças e extinção de espécies.
Devido ao aumento da publicidade sobre as descobertas científicas a cerca do aquecimento global, debates políticos e econômicos aconteceram. Com isso vários países se juntaram na elaboração do Protocolo de Kyoto. A origem do Protocolo de Kyoto se dá através de uma série de eventos que aconteceram anteriormente sobre o assunto como o ocorrido em  Toronto – Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá, em 1988 e a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas na ECO-92, no Rio de Janeiro. Constitui-se em um protocolo, um tratado internacional com compromissos para a redução de gases poluentes na atmosfera. Primeiramente, foi discutido no Japão em 1997, sendo aberto para assinatura de 11 países, mas apenas em 1999 ele foi ratificado. Porém, para entrar em vigor, era preciso que 55% dos países, que produzem 55% das emissões ratificassem, o que ocorreu apenas em 2005 quando a Rússia ratificou. Na época os Estados Unidos se recusam a ratificar o Protocolo de Kyoto. Segundo alegação do ex-presidente George W. Bush, os compromissos do protocolo iriam trazer consequências negativas para a economia norte-americana. O prazo do protocolo termina em 2012, porém já há um compromisso da ONU e alguns governos para criação de um novo acordo que estabelecerá novas metas a serem cumpridas. As discussões começaram em 2007, em Washington com os chefes de estados de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos, Brasil, China, Índia, México e África do Sul. Em dezembro de 2010 haverá mais um debate em uma nova conferência da ONU, a COP-16, que será realizada no México.